Fábio Oliveira, CEO da plataforma Sales Farm, escreve ao Diário do Grande ABC sobre a tendência óbvia da Terceirização de Vendas, como ferramenta de adaptação das empresas ao novo cenário, e das possibilidades infinitas de utilização da ferramenta mesmo após a pandemia.
A pandemia chegou e escancarou a nossa necessidade de mergulhar de vez na transformação digital. Desde que se instalou no País, o novo coronavírus fez com que a maioria das pessoas mudasse os hábitos de consumo.
E a internet se impôs como o principal meio para compra, entretenimento e, claro, negócios. Segundo dados da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), desde março, mais de 135 mil lojas aderiram às vendas pelo e-commerce para continuar vendendo e se mantendo no mercado.
Com a velocidade em que foi preciso se adaptar ao ambiente digital, muitas empresas enxergaram a ocasião também com preocupação, já que suas equipes precisariam ser reduzidas ou não estavam preparadas para lidar com tal mudança.
Nesse cenário, cresce no País a oportunidade, já consolidada em países de primeiro mundo, de terceirizar as vendas. Contratar ferramenta que faça a gestão completa, com time especializado e preparado, pode ser a saída para alcançar a efetividade esperada.
A terceirização da força de vendas pode ser muito benéfica por diversos motivos. O primeiro é que, em mundo pós-pandemia, os hábitos de consumo adquiridos não devem ser abandonados. As pessoas continuarão consumindo muito pela internet, obrigando cada vez mais marcas a levarem seus produtos e serviços para o ambiente digital.
O segundo ponto mexe com a grande preocupação dos empreendedores, o dinheiro. E nesse sentido a terceirização é a saída justamente por demandar menos investimento do que seria necessário caso a empresa precisasse formar e preparar a equipe do zero.
Outras vantagens importantes são a qualidade, já que quem atuará vendendo seus produtos ou serviços já está preparado e sabe como fazer de forma mais efetiva; a otimização de tempo que você irá investir para estruturar operação de máquina de vendas; e, por fim, a flexibilidade, porque é possível realizar testes e aprimorar o que for necessário de forma mais assertiva, do que seria sem a gestão correta da sua força de vendas.
Como vocês podem ver, essa modalidade de negócios tem infinitas possibilidades tanto para o empreendedor como para o vendedor. Não à toa é realidade em diversos países e vem crescendo bastante aqui no Brasil.
A pandemia que pegou o mundo todo de surpresa, fez com que a terceirização se tornasse a saída temporária para seguir vendendo e garantindo a renda de quem trabalha no setor. Mas, em mundo pós-Covid-19, ela deverá ser mais do que tendência e será, em muitos casos, o melhor negócio.