O câncer colorretal é o terceiro que mais mata no País. Hoje, a chance de uma pessoa desenvolver a doença é da ordem de 4,3% sendo que ela é mais comum em homens e mulheres com mais de 45 anos ou em pessoas que tenham casos na família.
No Brasil, o câncer colorretal atinge mais de 40 mil pessoas por ano. Com o envelhecimento da população, estima-se que o número de mortalidade em virtude da doença aumente até 2025.
É muito preocupante, ainda, o fato de que 85% dos casos de câncer colorretal sejam diagnosticados em fase avançada, quando a chance de cura é menor.
Pessoas com o maior risco são as que têm familiares com a doença, as que possuem hábitos de vida pouco saudáveis e homens e mulheres acima de 45 anos.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para o Brasil estimam para cada ano do triênio de 2020-2022, 20.540 casos de câncer de cólon e reto em homens e 20.470 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 19,64 casos novos a cada 100 mil homens e 19,03 para cada 100 mil mulheres.
Medidas de Prevenção
Para afastar a probabilidade do câncer colorretal, recomenda-se um estilo de vida saudável com boas práticas como:
- Evitar o tabagismo e o uso de bebidas alcoólicas;
- Fazer atividade física com regularidade;
- Ter uma alimentação rica em fibras e livre de alimentos ultraprocessados e açúcares, com ingestão reduzida de carnes vermelhas;
- Estar em dia com consultas médicas;
- Fazer o rastreamento, que é a procura de uma doença em pessoas que não têm sintomas. Ele é indicado pois facilita o diagnóstico de lesões que antecedem o câncer.
O câncer colorretal tem cura.
Quanto mais cedo iniciar o tratamento, mais chance de cura.
As chances são diretamente relacionadas à fase do tumor quando o diagnóstico é feito. Essa probabilidade pode variar de 10 a 95%.
Após o tratamento é feito um rigoroso acompanhamento com consultas e exames para confirmar se o câncer voltou ou não. É preciso o monitoramento para eventuais recidivas de forma precoce.
Seguir as orientações médicas para o melhor tratamento é fundamental!
Fonte: SOBED – Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva